PM negocia com ocupantes da Fazenda Riacho Grande em Pedra Mole

Policiais militares do Grupo de Gestão de Crises e Conflitos (GGCC) reuniram-se na manhã da segunda-feira, 27, com ocupantes da Fazenda Riacho Grande, no município de Pedra Mole, para promover um diálogo favorável à negociação da desocupação voluntária da propriedade.
Foto: PM/SE
A reunião teve início por volta das 10h, com a presença do tenente- coronel Eliziel Rodrigues, comandante do policiamento militar do interior; capitão Rocha, coordenador do GGCC; Paulo Alves, Ouvidor Agrário do INCRA, e Carlos Cacau, coordenador da ocupação em Pedra Mole.
Durante o encontro, o capitão Rocha apresentou a importância do cumprimento da ordem judicial, destacando a ação do GGCC durante as negociações e ressaltando o término do prazo de saída voluntária, esgotado na segunda-feira, 27.  Também foi destacado que, não havendo desocupação voluntária, o cumprimento do mandado de reintegração de posse ocorrerá com o emprego da tropa, de modo a garantir a obediência à justiça com integridade das partes envolvidas.
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Foto: PM /SE
Ainda durante a reunião, os ocupantes manifestaram a decisão de não desocuparem a área, oportunidade em que aguardarão o cumprimento da ordem, com a presença da tropa, oficial de justiça e os órgãos envolvidos na ação. O tenente-coronel Eliziel relatou aos presentes que, a partir desse momento, será realizado o planejamento operacional estratégico a fim de cumprir o mandado de reintegração, com a organização de toda logística necessária para o êxito da ação, bem como a ordem e tranquilidade.
Ao término da reunião, o coordenador da ocupação enfatizou que os ocupantes aguardarão o cumprimento com tropa, não tendo interesse de se confrontar com os policiais militares durante a ação. Destacou também que eles permanecerão na luta em busca de moradia.
“O GGCC desenvolve suas atividades com diálogo favorável entre as partes, de modo a evitar o confronto entre ocupantes e Polícia Militar. Entretanto, não havendo o convencimento da saída/ desocupação voluntária, a Instituição tem condições de realizar o cumprimento com o emprego da tropa, e ainda assim o realiza com ordem e tranquilidade obedecendo à decisão judicial”, finalizou o capitão Rocha.

Fonte: PM/SE.

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