Campanha contra a paralisia infantil termina nesta segunda-feira

Meta é vacinar mais de 152,5 mil crianças em Sergipe. (Foto: Divulgação)
Meta é vacinar mais de 152,5 mil crianças em Sergipe. (Foto: Divulgação)
A campanha nacional contra a poliomielite, doença popularmente conhecida como paralisia infantil, termina nesta segunda-feira (31) e o Ministério da Saúde já informou que não vai prorrogar o prazo. A meta é vacinar mais de 152,5 mil crianças de seis meses a cinco anos incompletos em Sergipe, todas nesta faixa-etária devem ser imunizadas mesmo que já tenham completado o esquema vacinal contra a pólio.
As vacinas estão disponíveis em todos os 43 postos de saúde de Aracaju e tem pelo menos um ponto de vacinação nos outros municípios sergipanos. O horário de funcionamento varia conforme a unidade.
De acordo com informações da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), em Aracaju mais de 25,5 mil doses foram aplicadas, o que representa 66,85% das crianças vacinadas. A meta é que 38 mil doses sejam aplicadas, ou seja, 95% do público-alvo.
“É preciso que eles não esqueçam de levar a caderneta, pois os profissionais estarão avaliando o cartão para saber se existe alguma outra vacina em atraso. Se houver, as Unidades de Saúde estarão realizando também a multivacinação. Já nos shoppings, serão ofertadas apenas a vacina contra a poliomelite”, destaca a diretora de Vigilância em Saúde, Tereza Cristina Maynard.
Prevenção segura
A vacina contra a paralisia infantil é a única forma de prevenção contra a doença, que não possui tratamento. Segundo o Ministério da Saúde, a dose ofertada é segura e tem eficácia entre 90% e 95%.
Crianças com sintomas como tosse, coriza, rinite ou diarreia podem receber a vacina normalmente. Já crianças com infecções agudas, febre acima de 38ºC ou hipersensibilidade a algum componente da vacina devem ser avaliadas por um médico, que irá avaliar se a dose pode ser aplicada na hora ou se deve ser agendada.
A poliomielite é uma doença infectocontagiosa grave. Na maioria dos casos, a criança não vai a óbito quando infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia irreversível, principalmente nos membros inferiores.
Atualização das vacinas
O objetivo da campanha é manter o país livre da pólio, o último caso da doença foi registrado em 1989. Neste ano, a campanha contra a pólio destaca ainda a importância de cumprir as vacinas previstas para a infância.
“As doses que estiverem em atraso, poderão ser aplicadas na hora ou agendadas para outra data, mantendo o esquema vacinal da criança atualizado. Durante a campanha, serão disponibilizadas vacinas contra tuberculose, rotavírus, sarampo, rubéola, coqueluche, caxumba, varicela, meningites, febre amarela, hepatites, difteria e tétano, entre outras”, informou o Ministério de Saúde através de nota.
Com informações do G1, em Sergipe

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