Vereadores de Canindé votam hoje impeachment do prefeito Ednaldo da Farmácia.

Ednaldo da Farmácia pode sofrer impeachment (Foto: Arquivo Portal Infonet)

Os vereadores de Canindé do São Francisco participam nesta segunda-feira, 23, da sessão extraordinária na Câmara Municipal do município para conhecimento do relatório final da Comissão Parlamentares de Inquérito (CPI) que apura denúncias de irregularidades na gestão municipal por parte do Prefeito Ednaldo da Farmácia. Os vereadores votarão ainda hoje o impeachment do gestor municipal.

A sessão teve início às 10 horas e deve seguir até o final da tarde. O presidente da Comissão de Impeachment, vereador Joselildo Almeida do Nascimento, conhecido como Pank, não quis adiantar o resultado na CPI, que durou três meses e  foi provocada por um servidor público que apresentou um dossiê com todas as irregularidades e provas comprobatórias.

As denuncias contra o prefeito são de emissão de notas frias para compras de materiais de Saúde, ou seja, os materiais entregue no almoxarifado não era o mesmo que constava nas notas; falta de repasse dos valores de empréstimos recolhidos na folha de pagamento dos servidores  para as instituições financeiras, além do repasse do INSS que era descontado e não era pago ao órgão, a dívida do município é de mais de R$ 7 milhões.

De acordo com Pank, o relatório da CPI começou a ser lido,  os vídeos com os depoimentos de todos testemunhas de defesa e acusação foram veiculados na sessão, e a defesa do prefeito ainda irá se manifestar. Após essa fase é que será iniciada a votação pelo impeachment do prefeito. “A votação deve ter início depois das 15h e hoje os vereadores decidem pelo impeachment ou não do gestor”, afirma o presidente da comissão.

Canindé conta com 11 vereadores eleitos. É preciso que 2/3 dos vereadores, ou seja, 8 parlamentares  votem a favor do impeachment. Caso isso aconteça, o prefeito é afastado imediatamente e o presidente da Câmara, vereador Weldo Mariano de Souza, assume a prefeitura por três meses, conforme consta na Lei Orgânica do município e do Câmara, e uma nova eleição deve ser convocada para a escolha do novo gestor municipal.

Por Karla Pinheiro/Infonet.

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