Alessandro diz que não há prazo para definir 2022 e rechaça alianças

 


O senador Alessandro Vieira (Cidadania), afirmou em entrevista ao Jornal da Fan da Rádio Fan FM na manhã desta quarta-feira, 4, que ainda não há um prazo para que seja definido seu posicionamento e de seu agrupamento, mas que o diálogo tem sido mantido e que outras alianças buscam a manutenção de mesmas famílias no poder, dos mesmo empresários e contratos e dos mesmos problemas.

“A gente sabe que o grupo que tá no poder está aí há duas décadas e os resultados não são bons. Não teria problema eu apoiar outro nome para as eleições de 2022. Eu sou um cara que nunca almejou entrar na política, mas que entrou nela com o perfil de tentar cumprir uma missão de representação e de mudança”, declarou.

Recentemente, o senador foi apontado pelo portal O Antagonista como uma possibilidade de terceira via para a disputa presidencial de 2022. Alessandro disse que se sente orgulhoso pelo reconhecimento, mas alegou que possui um compromisso com Sergipe.

O parlamentar disse que lamenta a saída de Dr. Emerson do partido, mas acredita que ele vai se enquadrar bem no PSB e afirmou que a saída também de Danielle Garcia do Cidadania não envolve polêmica, mas que se trata de um “ajuste de peças” no cenário político.

CPI da Pandemia

Alessandro afirmou durante a entrevista que as investigações da CPI estão apontando diversos personagens que se aproveitaram do momento de crise para obter dinheiro de forma ilícita.

“A maior gravidade nisso, na minha opinião, é você ver gente assim tendo acesso ao alto escalão do Ministério da Saúde. Isso é preocupante, porque nenhum governo pode trabalhar com tanto amadorismo. Tudo isso é muito perigoso para a saúde pública e muito ruim quando você imagina que essa turma toda está lá sendo incompetente”, indagou.

Ele aproveitou para falar também sobre seu apoio e voto nas eleições de 2018, que elegeram o atual presidente Jair Bolsonaro e disse que no primeiro turno votou em Marina Silva, mas que no segundo turno apoiou abertamente a candidatura do atual presidente.

“Declarei voto em Bolsonaro no segundo turno eu precisava ter declarado, eu já era senador eleito. Eu fui eleito votando em Marina Silva, mas eu não pedi voto para Bolsonaro. Eu precisava deixar claro para meus eleitores em quem eu iria votar e entre o projeto do PT e do Bolsonaro, eu escolhi Bolsonaro, mas hoje eu preciso reconhecer que fiz a escolha errada”, comentou.

Ainda assim, o senador afirmou que continua não querendo o PT no poder, pois não se sente representado pelo ex-presidente Lula, possível candidato para a presidência em 2022.

Fonte: Fan F1.

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