Foto: SSP/SE |
Segundo o delegado Dernival Eloi, Bruno alegou que estava em um posto de combustível em Sergipe, em fevereiro de 2019, quando teria sido abordado por homens armados, que levaram as 20 toneladas de leite em pó e o teriam mantido em um cativeiro.
O delegado Dernival Eloi explica que a estratégia da suposta vítima, de alegar que ficou em cativeiro após o falso assalto, é para que os criminosos tenham tempo de sumir com a carga negociada. "Ele faz o BO apenas no momento em que a carga é negociada. Se ele vem imediatamente após o falso roubo, a polícia pode agir e realizar o flagrante dos que receberam a carga", explica Dernival.
Essa é a modalidade de “roubo” de carga conhecida como "tombo". O caminhoneiro é aliciado pela quadrilha e vende por uma quantia de quase 20% do valor final da carga. Com as investigações, o Cope solicitou ao Poder Judiciário a prisão de Bruno, a qual foi decretada pelo Juízo de Direito da Comarca de Itaporanga D’Ajuda.
Quando foi preso, ele dirigia para o mesmo dono da carga que foi entregue em Sergipe. "Alertamos o proprietário da empresa que se trata de um golpe e que as investigações mostrariam isso, mas ele não acreditou e possivelmente poderia ser vítima novamente", explicou Dernival.
Em todo o ano de 2019, não foi registrado nenhum roubo de carga em Sergipe, apenas alguns casos de "tombo", todos investigados e identificados pelos agentes do Cope, responsáveis por essa modalidade de investigação.
Fonte: SSP/SE
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