Huse já atendeu mais de 40 vítimas de queimaduras neste mês

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Desde o último dia 1º de junho até o começo da manhã desta quarta-feira (24), o Hospital de Urgências de Sergipe (Huse) já recebeu mais de 40 vítimas de queimaduras. Durante a noite dessa terça-feira (23) nove pacientes foram atendidos com queimaduras provocadas pelas bombas dos festejos juninos. Até o momento, 15 pessoas já tiveram dedos das mãos amputados.

A referência técnica da Unidade de Tratamento de Queimados (UTQ), Wandressa Nascimento, orienta sobre os cuidados no manuseio desses elementos e, principalmente, com as crianças.

“Os adultos devem vigiar as crianças durante o manuseio de fogos de artifício, se possível evitar os de teor explosivo. Cuidados devem ser mantidos durante o preparo de guloseimas juninas, no sentido de não deixar as crianças próximas do fogão. Temos, anualmente, vários casos envolvendo crianças queimadas em situações como essas. Quanto aos adultos oriento que usem equipamentos de segurança para lidar com fogos. Os traumas e as amputações são terríveis e deixam marcas para a vida toda”, alerta Nascimento.

Somente em junho de 2014, a UTQ registrou, 86 atendimentos a vítimas de queimaduras. O número representou 22% a menos em relação ao mesmo período do mesmo período em (2013), quando foram atendidas 110 pessoas. Já o índice de amputações de dedos e membros por queimaduras se manteve o mesmo. Tanto em 2013 quanto em 2014 foram contabilizados oito casos.

Em 2013, foram seis crianças vítimas de queimaduras por fogos. Já no ano passado, o número subiu para nove, o que representa um aumento de aproximadamente 30%.

O cirurgião plástico Bruno Cintra, orienta o que fazer para não agravar a lesão e explica que nenhuma substância deve ser usada sobre a queimadura. “A recomendação é apenas irrigar o local queimado com água fria e corrente. Em seguida, envolvê-lo com um pano limpo, que pode ser uma fralda ou uma toalha. Após essa providência, a vítima deve ser levada o mais rápido possível a um hospital, para que receba os cuidados médicos necessários”, informa Cintra.

*Com informações Agência Sergipe e SES