Comissão do PSol julgará candidato que gastou verba com cachaça

Passo Preto deverá ser expulso do partido, segundo declara o presidente da executiva estadual do Psol, Carlito Lemos (Foto: Reprodução vídeo)
O presidente do Partido Socialismo e Liberdade (PSol) em Sergipe, Carlito Lemos, vai remeter esta semana o caso do ex-candidato a deputado federal nas eleições de 2018, Claudinei Rodrigues dos Santos, o Passo Fundo, que gravou vídeo dizendo que gastou a verba do fundo partidário com cerveja, ao conselho de ética. Carlito acredita que o ex-candidato deverá ser expulso diante da gravidade da situação.

“Estamos juntando todas as matérias que saíram na imprensa, o vídeo do Passo Preto afirmando que gastou a verba da campanha com cerveja e mais alguns materiais, e ainda essa semana vou remeter o processo ao conselho de ética que vai decidir o destino de Passo Preto, mas acredito que há provas suficientes para expulsá-lo do partido. Claro que ele terá todo direito do contraditório e ampla defesa, mas acredito que pela gravidade da situação ele deverá ser expulso”, afirma.

O procedimento ainda não tem data para ser concluído, mas de acordo com Carlito, muito em breve a sociedade terá uma resposta. Carlito ressalta ainda que o PSOL não compactua com as atitudes do ex-candidato, que o partido mantém seu compromisso com a sociedade e preza pela ética, transparência e respeito pela coisa pública.

Relembre

Passo Preto, ex-candidato a deputado federal pelo Psol em Sergipe nas eleições de 2018, não prestou contas dos gastos da campanha a justiça eleitoral e divulgou um vídeo na semana passada afirmando que não poderia fazer a prestação de contas porque tinha gasto o dinheiro recebido do fundo partidário com cerveja, e que os bares não emitiam notas fiscais. Passo Preto disse ainda que conquistou os 376 votos pagando cerveja para os amigos.

O Ministério Público Eleitoral vai apurar a conduta do ex-candidato. A procuradora regional eleitoral, Eunice Dantas, vê indícios de crime eleitoral. Sendo constatado, Passo Preto poderá ser indiciado por crime de apropriação indébita.

Por Karla Pinheiro/Infonet

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