'Matei o dançarino na Parada LGBT porque ele reagiu', diz suspeito

A Secretaria de Estado da Segurança Pública apresentou na manhã desta quinta-feira (10) durante uma entrevista coletiva, o suspeito de latrocínio contra o jovem, Tayrone Rodney Menezes Ribeiro, 26 anos. Ele foi morto com um golpe de faca nas costas. O jovem Lucas dos Santos, de 19 anos, confessou o crime, disse que queria rouba a corrente de prata e o celular da vítima,mas não tinha a intenção de matar. O crime foi registrado durante realização da 14ª Parada LGBT de Aracaju, na Orla da Atalaia, no dia 30 de agosto deste ano.
'Matei o dançarino na Parada LGBT porque ele reagiu', diz suspeito (Foto: Tássio Andrade / G1)
Foto: Tássio Andrade / G1
"Me aproximei por trás dele e puxei o cordão, no mesmo momento ele virou e me agrediu. Fiquei nervoso e me defendi aplicando um golpe de faca nele, mas não queria matar. Vendi a corrente por R$ 300 e me escondi em uma favela do Bairro Santa Maria", disse o suspeito que se entregou à polícia na quarta-feira (9).
Segundo o delegado Fernando Melo, desde o início das investigações a políca já tinha identificado que Lucas foi o responsável pelo crime. "Buscamos ele nos lugares mais prováveis, mas ele não foi encontrado. O trabalho continuava, mas a família dele colaborou. Com medo de um possível confronto, ele foi convencido a se entregar", explica.
Entenda o caso
Tayrone Rodney Menezes Ribeiro foi morto depois de receber um golpe de faca nas costas, na noite deste domingo (30), durante realização da 14ª Parada LGBT de Aracaju, na Orla da Atalaia.

Segundo o primo da vítima, Victor Hugo de Souza, o crime ocorreu rápido e o jovem agonizou durante 10 minutos.
“Estávamos andando normalmente perto do posto do corpo de bombeiros, quando ele foi abordado por um rapaz que puxou por trás a corrente de prata do pescoço do meu primo. Ele não reagiu em momento algum, mas o rapaz começou a agredi-lo. Para fugir da confusão, meu primo saiu correndo, mas o rapaz não satisfeito correu atrás dele com uma faca em punho. Esse homem deu uma facada nas costas do meu primo, na altura do pulmão. Como foi tudo muito rápido, não consigo lembrar do rosto do rapaz, lembro que estava usando uma blusa preta. Tentamos reanimar meu primo, o atendimento chegou, mas ele não resistiu, agonizou durante 10 minutos e morreu lá mesmo”, relata Victor Hugo.

Tayrone trabalhava como professor de dança em várias academias de Aracaju.

Fonte: Do G1 SE

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