Performance artística aconteceu no último domingo, 21, na Orla (Foto: Bárbara Vazquez) |
“Começamos nossa caminhada nos Arcos da Orla, depois seguimos para algumas faixas de areia da praia, passamos na Passarela do Caranguejo e terminamos na Cinelândia”, resume o roteiro da performance artística, Audevan Caiçara. Ele explica que a tintura preta é proveniente do mel de cabaú e carvão, que são produtos biodegradáveis e solúveis em água. “Fomos caminhando em silêncio. Não dissemos nada porque queríamos que as pessoas recorressem às suas memórias e encontrasse o porquê de estarmos ali”, afirma.
Durante quase duas horas de performance Audevan destaca que o ato artístico foi bastante abraçado pelos populares e banhistas. “Foi um ato pacífico. Muitos entenderam a mensagem e começaram a gravar, tirar fotos e aplaudir”, destaca. Ainda segundo ele, o ato artístico, além de um cunho ambientalista, buscou colocar em debate questões referentes ao desastre ambiental. “O papel da arte é provocar o aumento de discussões. Hoje de manhã recebi mensagens de um professor que usou nossas fotos durante uma aula de performance artística. Um povo não pode existir sem a sua arte”, acrescenta.
Fonte: João Paulo Schneider/Infonet
Comentários
Postar um comentário
O que você achou do blog? Qual noticia você gostaria de ver mais?